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1.
Rev. paul. pediatr ; 33(3): 302-309, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761139

RESUMO

Objetivo:Identificar os padrões alimentares de crianças e verificar sua associação com determinantes socioeconômicos, comportamentais e maternos.Métodos:Estudo transversal com amostra aleatória de 328 crianças de oito e nove anos. O consumo alimentar foi avaliado por registros alimentares de três dias não consecutivos e quantificado em gramas de grupos alimentares e de nutrientes. Análise fatorial e subsequente rotação ortogonal (varimax) foram usadas para determinar os padrões alimentares. Regressão logística ordinal foi usada para verificar associações entre padrões alimentares e os determinantes estudados.Resultados:Cinco padrões alimentares foram extraídos: “Tradicional”, “Bebidas adoçadas e lanches”, “Monótono”, “Saudável” e “Ovo-lacto”. A maior escolaridade materna se associou de forma direta aos padrões “Bebidas doces e lanches” e “Ovo-lacto”. Crianças de baixo nível econômico e que recebiam maior restrição alimentar pelos pais/responsáveis aderiram mais ao padrão “Tradicional”, representado pelo consumo de arroz, feijão, hortaliças, raízes e tubérculos cozidos e carne vermelha. O padrão “Monótono”, representado pelo elevado consumo de leite e achocolatado, foi mais consumido por crianças de classe econômica intermediária. Crianças que residiam em zona rural consumiam mais alimentos do padrão “Ovo-lacto” comparadas com as de zona urbana.Conclusões:Os padrões alimentares das crianças estiveram associados às condições econômicas da família, escolaridade materna, prática de restrição alimentar pelos pais/responsáveis e localização da residência em zona urbana ou rural. Melhores condições socioeconômicas contribuíram para um padrão alimentar nutricionalmente mais inadequado.


Objective:To identify dietary patterns of children and to verify their association with socio-economical, behavioral and maternal determinants.Methods:A cross-sectional study with a random sample of 328 children aged 8 and 9 years. Dietary intake was assessed by food records in three nonconsecutive days and measured in grams of food groups and nutrients. Factor analysis and subsequent orthogonal rotation (varimax) were used to determine dietary patterns. Ordinal logistic regression was used to assess associations between dietary patterns and the studied determinants.Results:Five dietary patterns were observed: “Traditional,” “Sweetened beverages and snacks,” “Monotonous,” “Healthy” and “Egg-dairy.” A higher maternal level of education was directly associated with “Sweetened beverages and snacks” and “Egg-dairy' standards. Low income children who were submitted to greater food restriction by parents/guardians followed the more “Traditional” standard, represented by the consumption of rice, beans, vegetables, cooked roots and tubers and red meat. The “Monotonous” pattern, represented by a high consumption of milk and chocolate powder, was most followed by children from the middle class. Children living in rural areas consumed more foods from the “Egg-dairy” pattern, when compared to those from the urban area.Conclusions:Dietary patterns of children were associated with family socioeconomic status, maternal level of education, practice of food restriction by parents/guardians and location of residence in urban or rural area. Better socioeconomic conditions contributed to a more nutritionally inadequate dietary pattern.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Comportamento Alimentar , Comportamento Materno , Fatores Socioeconômicos
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(3): 196-201, maio-jun. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-550774

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as práticas e o consumo alimentar de lactentes saudáveis de três metrópoles do Brasil. MÉTODOS: Por meio de estudo prospectivo, analisaram-se registros alimentares de 7 dias consecutivos de amostra intencional, por cotas e ponderada, das cidades de Curitiba, São Paulo e Recife, de 179 lactentes saudáveis, entre 4 e 12 meses, que não se encontravam em aleitamento materno (AM) exclusivo. As mães receberam orientação verbal e escrita, por nutricionista, visando a uniformização da anotação do registro alimentar. Para o cálculo de ingestão, utilizou-se o Programa de Apoio à Nutrição (NutWin). RESULTADOS: A mediana de idade dos lactentes foi de 6,8 meses (4,0-12,6 meses). Observou-se que 50,3 por cento já não recebiam AM. Destes, 12,0 e 6,7 por cento dos menores e maiores de 6 meses, respectivamente, utilizavam fórmulas infantis em substituição ao leite materno. A maioria dos lactentes, portanto, recebia leite de vaca integral. A diluição da fórmula infantil foi correta em apenas 23,8 e 34,7 por cento das crianças menores e maiores de 6 meses, respectivamente. Em relação à alimentação complementar, observou-se que a mediana de idade foi de 4 meses para sua introdução e de 5,5 meses para a alimentação da família. Verificou-se elevada inadequação quantitativa na ingestão de micronutrientes para lactentes de 6 a 12 meses que não recebiam AM, destacando-se as de zinco (75 por cento) e ferro (45 por cento). CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou elevada frequência de práticas e consumo alimentar inadequados em lactentes muito jovens. É possível que essas práticas levem a aumento no risco de desenvolvimento futuro de doenças crônicas.


OBJECTIVE: To assess feeding practices and dietary intake of healthy infants in three Brazilian municipalities. METHODS: By means of a prospective study, we analyzed the food record of 7 consecutive days of an intentional sample (quota and weighted sampling) of 179 healthy infants, aged between 4 and 12 months, from the municipalities of Curitiba, São Paulo, and Recife, who were not being exclusively breastfed. Mothers received oral and written information provided by a nutritionist with the purpose of standardizing the feeding data. The computer program NutWin was used to calculate the dietary intake. RESULTS: The median of the infants' age was 6.8 months (4.0-12.6 months). We found that 50.3 percent of the infants were no longer being exclusively breastfed. Of these, 12.0 and 6.7 percent among the infants younger and older than 6 months, respectively, were fed with infant formulae instead of breast milk. Therefore, most infants received whole cow's milk. Infant formula dilution was correct in only 23.8 and 34.7 percent of the infants younger and older than 6 months old, respectively. With regards to complementary feeding, we found that the median age was 4 months for its introduction and 5.5 months for the introduction of family diet. There was high quantitative inappropriateness of micronutrient intake for infants between 6 and 12 months old who were not exclusively breastfed, mainly in terms of zinc (75 percent) and iron (45 percent). CONCLUSION: The present study showed a high frequency of inappropriate feeding practices and dietary intake in very young infants. These practices may lead to an increased risk of development of chronic diseases in the future.


Assuntos
Adulto , Animais , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Alimentação com Mamadeira/estatística & dados numéricos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente , Fórmulas Infantis/administração & dosagem , Leite/química , Brasil , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Fórmulas Infantis/química , Valor Nutritivo , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos
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